Nas últimas semanas, o Governo de Rondônia promoveu a 2ª fase da Operação Hileia, voltada ao combate do desmatamento ilegal e repressão a crimes ambientais em regiões estratégicas do estado. A ação foi coordenada de forma integrada entre o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) e a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam).
Com a mobilização de 42 servidores e 12 viaturas, a operação contou com o apoio da Sala de Situação Geoespacial (GEOS), composta por policiais especializados em geoprocessamento. A estrutura permitiu o monitoramento em tempo real de alertas ambientais, otimizando o deslocamento das equipes e priorizando áreas críticas com indícios de ilícitos ambientais.
Durante os dez dias de atuação, as equipes realizaram 97 atendimentos, incluindo fiscalizações, vistorias e verificações de denúncias. Como resultado, foram lavrados 38 Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), 40 Comunicações de Ocorrência Policial (COP) e 19 Boletins de Fiscalização Ambiental. No total, 72 Autos de Infração foram emitidos, além de 11 Termos de Apreensão e 69 Termos de Embargo, que resultaram na interdição de 1.527 hectares de áreas degradadas.
Ao todo, 38 pessoas foram responsabilizadas criminalmente. As equipes apreenderam quatro tratores, quatro motosserras, um veículo e uma arma de fogo utilizados em práticas ilegais. Também foram confiscados 148,88 metros cúbicos de madeira de origem clandestina. Ao longo da operação, foram abordadas 101 pessoas e 11 veículos em áreas de risco ambiental.
A operação se concentrou em 14 municípios, com maior incidência de ocorrências em Nova Mamoré (28), Machadinho D’Oeste (18), Candeias do Jamari (13) e Porto Velho (13). As infrações mais comuns foram desmatamento ilegal, crimes contra a fauna, extração mineral irregular e outras irregularidades ambientais.
A Sala de Situação Geoespacial foi responsável pela emissão de 55 cartas imagem, com o mapeamento de 872 hectares por geoprocessamento e a elaboração de três mapas de navegação. O apoio tecnológico remoto foi fundamental para garantir agilidade, segurança operacional e respaldo jurídico às ações em campo.
Para o comandante do BPA, tenente-coronel PM Railinson Baumann, o uso da tecnologia tem sido essencial no enfrentamento ao crime ambiental. “A atuação conjunta e baseada em dados tem proporcionado mais precisão, eficiência e segurança às equipes, tornando a Sala de Situação um divisor de águas na fiscalização ambiental em Rondônia”, afirmou.
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